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Visão sistémica no excesso de Zelo na criança especial, na vida do casal ( 4a parte)

Atualizado: 1 de fev. de 2020





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Com base da psicoterapia das Constelações familiares, criada por Bert Hellinger, uma familia consegue manter-se funcional, se seguir as três ordens do amor: do pertencimento, da hierarquia e do equilibrio entre dar e receber.


Na 3a parte deste artigo, foi abordada a terceira ordem, no que toca ao papel dos pais em relação aos filhos. Sistémicamente, os pais tendem em dãr mais amor, dedicação, cuidados e proteção ao filho que mais precisa. Não há mal nenhum nisso. É natural isso acontecer. Porém essa dedicação deve ser direccionada para que o filho desenvolva o máximo de competências possível, de forma a ser autónomo.


O casal, na qualidade de conjuges, já envolve outras questões ainda mais delicadas, quando são confrontados com a terceira ordem do amor. Que diz respeito ao equilibrio, entre dar e receber. A relação conjugal para criar balanço e alavancar , tal como o baloiço, precisa que ambos dediquem a mesma quantidade de energia e de amor, diariamente. É preciso doar e receber amor, na mesma medida. Nem a mais, nem menos. Só assim pode haver paz e harmonia na relação e no ambiente familiar.


Portanto, o foco e atenção de ambos na relação é fundamental e prioritário. De modo que o amor de ambos possa ser transmitido inteiro para os filhos, como base edificante do sistema familiar. Quando os pais, enquanto casal funcionam, todas as dificuldades vividas em familia são muito mais fáceis de serem superadas, especialmente quando existem filhos especiais. Quando todos são unidos em amor, torna-se fácil o envolvimento e empenho de todos, para ajudar o elemento especial da familia a superar as suas adversidades.


Funcionando dessa forma simples: a força e amor dos dois pais, que cresce a cada dia que passa, enquanto casal, passado para o filho mais velho. Este que recebe o amor dos pais, junta com seu amor e passa para o irmão mais novo. Quanto mais elementos mais novos houver, mais recebe o amor, somado , de todos os ementos da familia. Por isso há quem diga que os mais novos são os mais mimados. Isso é o correto, pois beneficiam do amor de todos, desde o mais velho ao mais novo, quando há essa corrente de amor.


Esse amor somado e multilplicado, une a familia!

E quando assim é, tudo é possível!


Quando isso não acontece, o que fazer, para mudar?

Caso a relação em casal tenha problemas e não funcione bem, há que analisar para onde recai o olhar e o foco de ambos.

Se recaiem apenas nos filhos, deixando para trás a relação conjugal.

Se um dá tudo pela relação e pelos filhos e o outro não dá nada.

Se um foca apenas na relação e o outro nos filhos,


Tudo acaba por ser pesado na balança. A vida mostra esses desiquilibrios. Se não fizer nada para mudar essa dinâmica, a relação é condenada a parar e a perecer...


Por vezes,quando um se apercebe desse desiquilibrio, tende a agarrar-se à ideia, aparentemente romântica, de amar pelos dois. Esse é o maior pecado e não funciona.


Quando um dá, o outro tem que retribuir, na mesma medida. Senão, criam-se sentimentos de dívidas, para com o outro. Quem dá o amor, e não o recebe de volta, em vez de amante transforma-se num cobrador de dívidas. E ninguém consegue viver com um peso de dívidas, sempre a somar e a assombrar a relação conjugal.


Só acelera a vontade de sair disso. Uns optam por viver relações extra-conjugais, para as aparências, outros escolhem terminar, de vez o casamento.

Independentemente das escolhas feitas, causa sempre muita dor e sofrimento para todos. Mas ainda mais, quando se opta por viver de aparências, gerando ainda mais conflitos e problemas familiares.


São situações que desencadeiam sempre um abalo no sistema familiar, dependendo da forma como são resolvidas , ou não as questões.


O fim de um casamento, pode demorar anos a sarar. Mas não é o fim do mundo, nem da familia. Obriga uma nova reorganização na estrutura familia, que geralmente passa a ser monoparental, em que um dos pais assume grande parte do tempo a responsabilidade parental, partilhando com o outro fins de semanas e férias.


Actualmente existem muitas familias, com crianças especiais, que também são monoparentais. Um desafio acrescido, mas que também pode ser superado, se ambos os pais continuarem a assumir as respectativas responsabilidades.


E quando isso não acontece, é preciso refletir sobre padrões e possíveis causas ocultas, que possam interferir nessa dinâmica.


Esteja em que ponto estiver, não há fases boas, nem más. São desafiantes para o casal e para familia, com lições importantes a reter. Com testes práticos para melhorar e operar as transformações necessárias para o bem estar de todos.

Para isso é preciso tomar consciência da fase que está a viver, dos papéis e da posição que assume e das mudanças que precisa fazer, para melhorar o seu relacionamento familiar. É preciso grandes doses de vontade para colocar em ação, os movimento mais adequados para sarar o seu sistema familiar.


As constelações familiares podem ser a resposta que precisa para conhecer de fundo a sua história, os padrões, bem como a razão de ser de tanta coisa, a acontecer na sua vida.


Pode ajudá-la a romper padrões, a ultrapassar grandes sofrimentos e dores, para viver a vida que sempre sonhou, para todos. Para que possa incluir aquela felicidade contagiante, capaz de ligar todos, num só sistema. Que é a base de construção da vida...a familia.


Está nas suas mãos fazer estas (re)ligações da sua familia, mais que especial!

Se assim sentir, sempre pode marcar a sua sessão comigo, sem desculpas!

marcações: 926 226 022


Grata pela oportunidade de partilhar este olhar sobre a dinâmica das familias


Se não leu as 3 primeiras partes deste artigo, pode ser agora:




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SUSANA FALHAS* TERAPEUTA SISTÉMICA E FAMILIAR

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